Introspecção poética filosófica, no simbolismo metafísico.

Autor: Daniel Fiúza

30/08/2007

O corpo sobre a pedra fria

repousando o morno tédio

sente o vento da nostalgia

um vazio imenso sem remédio.

Certo das dúvidas cruéis

glaciais risos da noite

chicote do tempo se fez

sibila torturador acoite.

Penso estrelas ao relento

no ouro da grande lua cheia

Mãe do amor e do momento;

ouço o cantar da sereia.

Cai chuva de felicidade

belas gotas de esperança

doce luz no silêncio da vaidade

sorriso d’uma estrela criança.

Ouço uma prece de alento

Murmúrios vêm do mar sem fim

Embelezando aquele frio vento

na fria noite que caiu em mim.

Domfiuza
Enviado por Domfiuza em 01/09/2007
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