Confuso
Talvez eu descubra o que imersa
Tamanha minha tristeza
De dor que não dispersa,
De dor que nem choro despreza!
Minha alma, chorando, pensa:
Por que nuvem tão imensa
Na minha cabeça tenta
Fazer chover pra eu chorar?
Só não junto as mãos e rezo,
Porque da dor de amor,
Sei filtrar e desprezo...
Disso, tiro sim o bom sabor!
Então o velho tímido riso
Que sempre esteve comigo
Voltará ao seu paraíso:
Nos lábios de quem bendigo!