Acedendo.
Entre os altos ramos da aurora
Minha vida, diante seus braços
E no selo seu beijo é diamante
Evolvendo minha boca carnal!
Se resta alma dentro do meu espírito
Minha hora se descobre labirintos
Pois é certo, anteceder o amanhecer
E vê-lo, tornar-se, luz pro inferno.
Zangão que sem ferrão morre na dor
Nesta dor, ainda serei o seu instrutor
Mas, farto em coser-te a liberdade!
Minha menina que na flor brotou,
Seu perfume em mim mede o céu
Acedendo, invejas aos anjos!