Acedendo.

Entre os altos ramos da aurora

Minha vida, diante seus braços

E no selo seu beijo é diamante

Evolvendo minha boca carnal!

Se resta alma dentro do meu espírito

Minha hora se descobre labirintos

Pois é certo, anteceder o amanhecer

E vê-lo, tornar-se, luz pro inferno.

Zangão que sem ferrão morre na dor

Nesta dor, ainda serei o seu instrutor

Mas, farto em coser-te a liberdade!

Minha menina que na flor brotou,

Seu perfume em mim mede o céu

Acedendo, invejas aos anjos!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/05/2018
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