Desprovida de Sedução...
Deu no noticiário da televisão
Uma forte massa polar
Esta se deslocando em nossa direção
Descalça corri até a janela
Mas a tarde parecia assim tão bela
O uivo do vento era o prenúncio do inverno
Mas a quentura dentro do meu peito
Punha no chinelo até o calor do inferno
Ascendi o fogão a lenha
E até fiz uma sopinha
Há aqueles que sopa desdenha
Mas ao estomâgo ela acarinha
Desliguei o celular
O céu parecia querer chorar
Coloquei um casaco vermelho
E me olhei no espelho
Em meio a mulheres tão femininas
Jamais poderia seduzi-lo
Com esse meu jeito de menina
Quem sabe uma flor no cabelo
Trouxesse a mim alguma sedução
E ali em meio ao nevoeiro
No jardim avistei uma flor ainda em botão
Gripada não poderia sair no sereno
Mas teimosa abri a porta
E dei alguns passos morenos
Ao me abaixar e tocar na flor
Dos meus olhos
Deslizaram uma furtiva lágrima de amor
Nenhuma mulher a outra é igual
Me desculpe mas...
Essa noite não consigo ser sensual
Porque o romantismo que habita dentro de mim
Parece nunca ter fim
Então me perco em meio a neblina
Como mulher
Brincando de ser menina
Mas na cerração surge aquele jovem senhor
Me envolvendo em seus braços
Como se eu fosse o mais macio cobertor
Em desespero tento me livrar
Ninguém nunca mais nessa vida irá me machucar
A linha da minha blusa
Fica presa no seu relógio
Enquanto eu fujo em desespero
Nas mãos dele se forma um rubro novelo
Que eu deixo de lembrança para aquele rapaz
Não se engane
Sou a moça de Batatais
Que ao ouvir a voz dele gritando
Morena...
Eu protejo com as mãos meu colo
Dos olhos marejados da lua
Escorre amor pelos meus poros
Mas eu juro
Nunca mais serei sua...
Deu no noticiário da televisão
Uma forte massa polar
Esta se deslocando em nossa direção
Descalça corri até a janela
Mas a tarde parecia assim tão bela
O uivo do vento era o prenúncio do inverno
Mas a quentura dentro do meu peito
Punha no chinelo até o calor do inferno
Ascendi o fogão a lenha
E até fiz uma sopinha
Há aqueles que sopa desdenha
Mas ao estomâgo ela acarinha
Desliguei o celular
O céu parecia querer chorar
Coloquei um casaco vermelho
E me olhei no espelho
Em meio a mulheres tão femininas
Jamais poderia seduzi-lo
Com esse meu jeito de menina
Quem sabe uma flor no cabelo
Trouxesse a mim alguma sedução
E ali em meio ao nevoeiro
No jardim avistei uma flor ainda em botão
Gripada não poderia sair no sereno
Mas teimosa abri a porta
E dei alguns passos morenos
Ao me abaixar e tocar na flor
Dos meus olhos
Deslizaram uma furtiva lágrima de amor
Nenhuma mulher a outra é igual
Me desculpe mas...
Essa noite não consigo ser sensual
Porque o romantismo que habita dentro de mim
Parece nunca ter fim
Então me perco em meio a neblina
Como mulher
Brincando de ser menina
Mas na cerração surge aquele jovem senhor
Me envolvendo em seus braços
Como se eu fosse o mais macio cobertor
Em desespero tento me livrar
Ninguém nunca mais nessa vida irá me machucar
A linha da minha blusa
Fica presa no seu relógio
Enquanto eu fujo em desespero
Nas mãos dele se forma um rubro novelo
Que eu deixo de lembrança para aquele rapaz
Não se engane
Sou a moça de Batatais
Que ao ouvir a voz dele gritando
Morena...
Eu protejo com as mãos meu colo
Dos olhos marejados da lua
Escorre amor pelos meus poros
Mas eu juro
Nunca mais serei sua...