Sussurro das Águas.

Meu demônio de saia curta

Rouba-me a alma, que caminho luzente

Pois neste vão ao solo batido

Seu corpo, delonga sobre o meu!

E na rocha simplesmente ágata

Minha língua, abre a sua boca

Lunática e perdida aos querubins

Tornando-se, sussurro das águas!

Ó miúda borboleta estrelada

Entre sua vida eu adormeço

E paro sobre cada anoitecer!

Pois te amo nas dornas do universo

E me levanto do próprio submundo

Que pra ele tato, louvar-te apaixonado.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/05/2018
Código do texto: T6339379
Classificação de conteúdo: seguro