Alma ao Mento.

A sorte que fere a angústia

Encarece toda alma crua

Tornando o céu uma aventura

Provocando nossos lábios feridos!

Pois a verdade é pasárgada

No lume do universo e, cetins

Tornando a flor rubra, moribunda

Dentro dum ser, pândego e pequeno!

Ó mulher que cabe no meu infinito

Levarás, minha alma ao mento

E a conduzirá pelo exício!

Bem como a gaivota sem água

Como imundo numa rica beleza

Acrisolando, caminhos sombrios!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 16/05/2018
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