Ciúmes
Faca de dois gumes,
Todos têm, pois é
Dificil aceitar que
Ninguém é de ninguém.
Se pouco é descaso,
Quando muito, cria caso,
Alguns, só Deus na causa, pois
Têm ciúme até de brinquedo quebrado!
O ciumento não aguenta,
Sem querer até inventa
Traições de ocasião,
Provocando desilusão.
Na sua vã e cega busca,
Cutuca com vara curta,
Procurando um motivo,
Pra própria felicidade acabar.
Vê na verdade segredos,
Constrói enredos,
Alimenta-se do medo,
Suspeita de um simples olhar,
Do andar e até do calar.
Por não acreditar do amor ser digno,
Tem ciúme até do umbigo,
O ciúme pode até ser divino,
Mas provoca tantos desatinos,
Que, às vezes, penso ser coisa do "malígno".
Prefiro ficar longe desse bichinho
E seguir o "ditado" de minha mãe que dizia:
"Sapatinho que usei no monturo já joguei
Não me importo que tu gozes daquilo que já gozei".
Todos têm, pois é
Dificil aceitar que
Ninguém é de ninguém.
Se pouco é descaso,
Quando muito, cria caso,
Alguns, só Deus na causa, pois
Têm ciúme até de brinquedo quebrado!
O ciumento não aguenta,
Sem querer até inventa
Traições de ocasião,
Provocando desilusão.
Na sua vã e cega busca,
Cutuca com vara curta,
Procurando um motivo,
Pra própria felicidade acabar.
Vê na verdade segredos,
Constrói enredos,
Alimenta-se do medo,
Suspeita de um simples olhar,
Do andar e até do calar.
Por não acreditar do amor ser digno,
Tem ciúme até do umbigo,
O ciúme pode até ser divino,
Mas provoca tantos desatinos,
Que, às vezes, penso ser coisa do "malígno".
Prefiro ficar longe desse bichinho
E seguir o "ditado" de minha mãe que dizia:
"Sapatinho que usei no monturo já joguei
Não me importo que tu gozes daquilo que já gozei".