A resposta de Marília...
Não..! não meu amado Lancelote..
não dormirei nesta montanha,
e quando me vires, terei passado..
e lá estarei tão estranha.!
e tentarei leva-lo mais uma vez..
além desses montes tão distantes
e talvez, irás perceber a minha palidez
e me confundirás com esta Lua quase nua
mas os meus caminhos, é o silêncio do norte..
na eterna procura de meu amado consorte..
ó meu amado Lancelote..!
não dormirei neste montanha tão distante..
estarei apenas de passagem neste horizonte..!
onde tu lançaste a nossa Sorte..
e na mais sombria solidão.!
agora sou apenas uma triste canção...
qual a mais pálida das estrelas..
que deixa apenas uma chama cadente
na imensidão das estrelas mais belas
serei apenas um sonho quase nascente
quando me vires, terei ido silenciosamente...
não..! não meu amado Lancelote..!
não dormirei nesta Montanha tão deserta..
talvez, me verás como o Anjo da Morte
ao passar levarei tudo o que resta..!
-serei apenas uma brisa a caminho do Norte..!
e me verás qual uma pálida estrela sem beleza..
a vagar em teus sonhos sem nenhuma realeza..
mesmo que permaneças sonhando acordado..
lembrarei de ti, enquanto sonhas..!
e das entranhas dessas Montanhas,
terei sonhado um sonho que nos afaga..
mas no dia seguinte, a vida nos apaga..!
pois os meus caminhos me levam ao norte...
ó meu amado Lancelote..!
ali está a minha Sorte...ali está a minha Morte..!
26/06/1943 No Monte Carmelo, o Cavaleiro
Antony, em reflexão e duelando contra
si mesmo....
Não..! não meu amado Lancelote..
não dormirei nesta montanha,
e quando me vires, terei passado..
e lá estarei tão estranha.!
e tentarei leva-lo mais uma vez..
além desses montes tão distantes
e talvez, irás perceber a minha palidez
e me confundirás com esta Lua quase nua
mas os meus caminhos, é o silêncio do norte..
na eterna procura de meu amado consorte..
ó meu amado Lancelote..!
não dormirei neste montanha tão distante..
estarei apenas de passagem neste horizonte..!
onde tu lançaste a nossa Sorte..
e na mais sombria solidão.!
agora sou apenas uma triste canção...
qual a mais pálida das estrelas..
que deixa apenas uma chama cadente
na imensidão das estrelas mais belas
serei apenas um sonho quase nascente
quando me vires, terei ido silenciosamente...
não..! não meu amado Lancelote..!
não dormirei nesta Montanha tão deserta..
talvez, me verás como o Anjo da Morte
ao passar levarei tudo o que resta..!
-serei apenas uma brisa a caminho do Norte..!
e me verás qual uma pálida estrela sem beleza..
a vagar em teus sonhos sem nenhuma realeza..
mesmo que permaneças sonhando acordado..
lembrarei de ti, enquanto sonhas..!
e das entranhas dessas Montanhas,
terei sonhado um sonho que nos afaga..
mas no dia seguinte, a vida nos apaga..!
pois os meus caminhos me levam ao norte...
ó meu amado Lancelote..!
ali está a minha Sorte...ali está a minha Morte..!
26/06/1943 No Monte Carmelo, o Cavaleiro
Antony, em reflexão e duelando contra
si mesmo....