CHESLY UMA POESIA NEREIDE ( NARA A ROSÉ )

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Sou homem que toca Violão

Mas não gosto de Televisão

Sou homem que critica Malhação

Não sei o que é uma simples Pegação

É por isso que a vida é uma Canção

De todos os amores quero a Bênção

Sou um rapaz futurístico não tão São?

Imagine o que é beijar uma donzela Então!

Coloco o ramalhete na tua Mão

Mas não quero ser romanesco ou pobre Cão

Só quero domar o infinito que sou, um tímido Dragão

Toco teu ser como delicado Leão

Escrevo tudo num reles poemar à Canção

Pois o amor é rodopiante Pião

Nunca se almeja na vida um algo Vão

É tristeza do meu pecar de ti o Afã...

Poemas de cordas vibrantes que tine uma Colocação

Colocação do amor num mundo ao Panteão

Dir-te-ei tu és a musa donzela desta Sacralização.

Eu percebo no alto da casa sem Telha

Que o amor é fumaça a queimar a Lenha

Na noite que encharca a orvalhada bruma na Seda

Meu amor Ó tu és a moça que me Eia

Donzela que és Ela

Na alegria da juventude de vibrante Moçada

Que brinco eu e tu na sombra da Calçada

Sabendo que o poemar é dadivosa Alçada

Poemar de colérica e monstruosa Medalha

Ó Salve o amor das musas do maciço à Gália

Ó generosa serás a divina em ti minha Amália

Não queira sonhos meus ao saltério da Vaia

Descubra o sentir da emoção não tão Baixa

Pois tu és a Narachesly venusta entre Deusas

Pois tu és a Narachesly a meiga à Ilíada.

Moça que solta as ideias deste sentir meu numa Gaiola

Rebeca musa que é enaltecido nas memórias da Vitrola

Mulher de poemar meu de olhos de ti hermosa Jóia

Ó que reconheça meu desejo neste Olhar

Ó que os segredos das letras a beata virgindade Nossa

Que acalenta mistérios perdidos em Latina Missa

Tua luz Narachesly é minha adaga que me Risca

Não é sentimento novo o fruir de alma Orgulhosa

Pois por ti eu que cantarei à ti meu trinar à Amorosa

Narachesly não percebo nesta epopéia à Rosa de alma Medrosa

Cante que és a mitológica Parca

Cantarei que te descobri na ourífica Arca

Ó Cantemos o poemar da mística simbólica Marca

Dos diamantes invejosos que a ti eles trinca e Lasca

Narachesly és a musa de todo o meu bem a imortal Dama

Imortalidade de beleza que aos céus nos Ama

Canta que tudo é Amar acalme que a paixão é Amar

Eulália do meu Calar

Eulália do meu Sonhar

Eulália musa de primazia da agonia ao Pesar

Musa que mora nas habitações da vida, a Erís, minha Sonhadora

Divina Uva

Cômoda Luva

Ai dos meus Nuncas...

A Guilhermina Narachesly à Flor Bela Espanca

Não sou um fantasma? Mas sou Poeta? Dúvidas...

Musa que as saudades de misericórdia a Pietá

Na tua alma e espírito dançarei nas plumas do Voar

Ó por ti assassinarei a áspide até Sangrar

Matilde Nunca quero tuas lágrimas Violar.

É noite e morre de paixão o Peixe

Dragão milenar que eleva véu dos seios ao Feixe

Nunca almeije, mas nunca me Deixe

Amores são entregas de dois entre e Ente

Amores que a Viola chora entre a Gente

Se entregue e desabrigue amores meus que Sente

Se entregue e desarme os sonhos meus que em ti Mexe

Abrigo inseguro é o coração é em nós Sesse

Sonhos que atinam e os sentimentos do medo Desse

Medo que as flores dos ais deste jardim teu ao meu Desde

Ó poema do poemar ao poematisar em ti minha musa eu Almeije

Tu és a Sebe

Tu és o âmbar da fada mística Neide

Tu és o âmbar que floresce do Lírio Verde

Tu és a certeza de Margarida Rosa dádiva à Lady

Ó que todos os serafins ti Desejem

Neste cantar eu canto, cantarei que todos os segredos Sentem

Narachesly que queima a formosura a tua venusta imagem Ardente

Musa que és a Ave

Musa que és o meu pecar Ó Salve

Musa que cantarei do branco da pele o vermelho das Rosas Alveje

Musa que cantarei Ó de ti Sempre

Nara... Nara... Narachesly do meu eu Sempre

Donzela da virgindade do Ser

Da alma minha pobre de ti a sede

Sede copiosa que do saciar meu que embebe

a alma é em ti musa excelsa:

Ó Chesly; púrpura, Nereide...

Libertária nestes versos meus, donzela, à ti;

Ó deidade entre tantas a eleita

Musa perfumada, Nara, a Rosé milady.