deixe para o tempo
as estações do ano
queimam dentro
no que os dias
passam,
e se afogar nas
lamúrias que já
partiram
não funciona mais
ao descanso
ou
para esquecer
das promessas
mentidas.
o verão acaba
delicado e macio
com a chegada
do outono.
no inverno
dialogamos
músicas
sobre amores,
e os cachos da primavera
são feito rios
de leite e mel.
a solidão pode sim
ser devastadora
no frio,
na chuva
de lágrimas quietas
que tocam os túmulos
perdoados
pelo esquecimento.
e eu não vejo mal algum
em buscar
abrigo
dessas tempestades.
precisamos nos proteger.
às vezes de nós mesmos.
respire fundo,
vá para cama.
o sol voltará
na manhã seguinte
para mais uma
canção
nascida
das palavras
do coração.
só te resta
esperar.
as estações do ano
queimam dentro
no que os dias
passam,
e se afogar nas
lamúrias que já
partiram
não funciona mais
ao descanso
ou
para esquecer
das promessas
mentidas.
o verão acaba
delicado e macio
com a chegada
do outono.
no inverno
dialogamos
músicas
sobre amores,
e os cachos da primavera
são feito rios
de leite e mel.
a solidão pode sim
ser devastadora
no frio,
na chuva
de lágrimas quietas
que tocam os túmulos
perdoados
pelo esquecimento.
e eu não vejo mal algum
em buscar
abrigo
dessas tempestades.
precisamos nos proteger.
às vezes de nós mesmos.
respire fundo,
vá para cama.
o sol voltará
na manhã seguinte
para mais uma
canção
nascida
das palavras
do coração.
só te resta
esperar.