OLHOS E CRUZES.

Choro porque vertem poeiras

Dos meus olhos, onde faço cruzes

Destas lágrimas sem madeiras

Sou criança ainda na soleira.

Vou partindo sem ter saido

Chegando sem ter corrido

Alcançado sem ter partido

Volto com as mãos cheias de amor

Não consegui plantar esta flor

Agora devolvida, me abatem tal ato

Por ser poeta e cantador.

demetrioluzartes
Enviado por demetrioluzartes em 10/05/2018
Código do texto: T6332350
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