OLHOS E CRUZES.
Choro porque vertem poeiras
Dos meus olhos, onde faço cruzes
Destas lágrimas sem madeiras
Sou criança ainda na soleira.
Vou partindo sem ter saido
Chegando sem ter corrido
Alcançado sem ter partido
Volto com as mãos cheias de amor
Não consegui plantar esta flor
Agora devolvida, me abatem tal ato
Por ser poeta e cantador.