Busca-me!...
Sinto saudade de um amor que não vivi, mas senti tão meu, tão forte, tão alma gêmea, tão mulher, tão fêmea...
Custo acreditar que perdi o que nunca possuí, apenas senti, apenas percebi, mas não vivi... nunca vivi...
Vivo na certeza da incerteza.
Sinto n'alma presente leveza
quando alma flutuas em mim
tão perto; sinto-te real assim.
Sinto saudade desse amor... não vivi, mas vive em mim... tão estranho sentir assim, o amor que não se deu, mas vive em mim... tão estranho.
Vivo na incerteza uma certeza.
Sinto n'alma presente sutileza
quando alma chamas por mim
tão perto; sinto-te estar afim...
Estranhas almas, estranhas afinidades, vidas pregressas, o que não se cumpriu mas quer cumprir... o que nunca existiu mas quer existir... o que ao cumprir resta concluir...
Busca-me!...