COMO UMA PANDORGA AO VENTO
De noite me rolo na cama
Acontece que o sono não me chama
E eu fico mergulhado na insônia
Vagando e viajando no tempo
Como uma pandorga ao vento
Que vem da Amazônia
Então levanto para escrever
Não sei se quero esquecer
Ou então que quero lembrar
E fico com meu rádio ligado
Mexendo nas teclas do teclado
E então um poema criar
Eu não sou improvisador
Considero-me um escritor
Que gosta de brincar com letras
Aí vem o sono e fico tonto
E depois do poema pronto
Eu guardo no fundo das gavetas!
Escrito as 22:00 hrs., em ponto de 06/05/2018 por