COMO UMA PANDORGA AO VENTO

De noite me rolo na cama

Acontece que o sono não me chama

E eu fico mergulhado na insônia

Vagando e viajando no tempo

Como uma pandorga ao vento

Que vem da Amazônia

Então levanto para escrever

Não sei se quero esquecer

Ou então que quero lembrar

E fico com meu rádio ligado

Mexendo nas teclas do teclado

E então um poema criar

Eu não sou improvisador

Considero-me um escritor

Que gosta de brincar com letras

Aí vem o sono e fico tonto

E depois do poema pronto

Eu guardo no fundo das gavetas!

Escrito as 22:00 hrs., em ponto de 06/05/2018 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 06/05/2018
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