A ESPERANÇA É A TRAGÉDIA DE QUEM AMA
Tua ausência é um ergástulo de dor,
que sorrateiro, me faz soluçar,
uma lágrima escondida, como voz silenciosa de amor,
tímida e copiosa, que me insta a chorar.
Esta lembrança suave, abrasa-me... mas faz ferida,
e a alma enverga, ainda que o corpo esteja em pé,
e mesmo que despida de tua presença vencida,
ela veste esperança... que é a tragédia de quem ama e não perde a fé.
E quando meus olhos incrédulos, em tua presença solta o grito,
o corpo incendeia-me, ávido por te beijar,
e não sei se o sentimento é um abraço de inimigo,
ou se é o amigo teratológico, que me faz caminhar...
Tua ausência é um ergástulo de dor,
que sorrateiro, me faz soluçar,
uma lágrima escondida, como voz silenciosa de amor,
tímida e copiosa, que me insta a chorar.
Esta lembrança suave, abrasa-me... mas faz ferida,
e a alma enverga, ainda que o corpo esteja em pé,
e mesmo que despida de tua presença vencida,
ela veste esperança... que é a tragédia de quem ama e não perde a fé.
E quando meus olhos incrédulos, em tua presença solta o grito,
o corpo incendeia-me, ávido por te beijar,
e não sei se o sentimento é um abraço de inimigo,
ou se é o amigo teratológico, que me faz caminhar...