Lírios e Colírios
De repente... Um clarão
Tudo muda! Jaz o desejo do nada
Agora, procede a verdade querida
Dos mil labirintos da vida.
Cai o sol, no horizonte do sertão
Para a chuva, para a dor; tudo cala
Vem silêncio, vem...
Mostra o orgasmo do tempo
Mostra sua cara, gosto e o despavor.
E, no fim, os colírios da esperança:
O coração repõe-se de saudade
A boca saliva Amor!