Anjo (ou Quimera)

A poesia é!

Se ela precisar de um predicado

(nominal ou verbal), ela deixa de ser.

Pouco importa como ela vem,

com ou sem atributos.

O que vale é o que nela se consegue ver.

Assim acontece com o amor,

o qual surge rapidamente e

quando menos se espera!

Sorrateiramente, ele aparece escondendo sua face,

a qual pode ser a de um belo anjo

ou algo bem pior que a de uma quimera.

De um anjo (loira, negra ou morena), todos conhecemos suas propriedades:

virtuoso, complacente e parceiro,

espantando tudo que nos azucrina.

De uma quimera, nunca sabemos o suficiente.

Pode ser de uma ou duas cabeças;

mas o pior é o fogo que lhe sai pelas narinas.

Jão Hugojony
Enviado por Jão Hugojony em 29/04/2018
Código do texto: T6322073
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.