O AMOR
Borboletas pairaram
no jardim abstrato da consciência
Veio o amor com sua fome
A engolir minha paz
Minha inteligência
Depois disso abandonei a mim mesmo
Abandonei tudo que acreditava
Abandonei até a ciência
E passei a seguir cegamente
Os mandamentos da fé!
Ah o amor só é amor
Na efervescência
Depois disso é negação
Que mata sem clemência
Os sonhos do coração!