Cortinas Esvoaçantes...
Quando as estrelas abraçam o céu
Pede a benção aos pais Raquel
Ao seu quarto os pés a conduz
Reduto de poesia à meia luz
Cansada de tanta hipocrisia
Tímida ela veste a camisola do dia
Coloca um vinil na velha vitrola
Senta-se em frente a penteadeira
Olha seu reflexo e chora...
Cortinas esvoaçantes
São o prenuncio de uma madrugada fria
A música faz de mim uma moça cheia de nostalgia
E quando uma lágrima deseja salgar a minha boca
Ouço sua inconfundível voz chamando
Cabocla...
A moça de olhar tão infeliz
Lentamente se vira de frente
Para aquele senhor com terno risca de giz
Seguro o cobertor meio sem jeito
Posso esconder os contornos do meu corpo
Mas jamais poderei
Esconder esse amor me rasgando o peito
Na mão trêmula ele segura um botão em flor
Vermelho paixão
Me estende os braços com tanto amor
Sentimento que nos leva a rendição
Dançamos de rosto colado no tapete macio
Repentino estremecimento
Um vento frio...
Até poderia fechar aquela janela
Mas o romantismo brilha
Dentro da escuridão dos olhos negros dela
Então ele a deita sobre o leito
Espalhando seus cabelos sobre seu peito
Carinhoso baixinho começa a cantarolar
Como quando ela era criança
E o ouvia como canções de ninar
Agora sob o lirismo da lua
É ele que irá sonhar
Com a moça sendo sua
Homem acostumado com a boêmia
Hoje dorme tendo nos braços poesia
A moça já se entregou a Morfeu
Segurando ainda o botão em flor
Adormeceu sem sequer dizer adeus
Cansada de tanto desamor
Então o abajur ele desliga
Sobre o criado mudo
Trazendo consigo um dilema
Que moça é essa que o intriga
Enternecido desabafa num sussuro
Boa noite minha morena...
Quando as estrelas abraçam o céu
Pede a benção aos pais Raquel
Ao seu quarto os pés a conduz
Reduto de poesia à meia luz
Cansada de tanta hipocrisia
Tímida ela veste a camisola do dia
Coloca um vinil na velha vitrola
Senta-se em frente a penteadeira
Olha seu reflexo e chora...
Cortinas esvoaçantes
São o prenuncio de uma madrugada fria
A música faz de mim uma moça cheia de nostalgia
E quando uma lágrima deseja salgar a minha boca
Ouço sua inconfundível voz chamando
Cabocla...
A moça de olhar tão infeliz
Lentamente se vira de frente
Para aquele senhor com terno risca de giz
Seguro o cobertor meio sem jeito
Posso esconder os contornos do meu corpo
Mas jamais poderei
Esconder esse amor me rasgando o peito
Na mão trêmula ele segura um botão em flor
Vermelho paixão
Me estende os braços com tanto amor
Sentimento que nos leva a rendição
Dançamos de rosto colado no tapete macio
Repentino estremecimento
Um vento frio...
Até poderia fechar aquela janela
Mas o romantismo brilha
Dentro da escuridão dos olhos negros dela
Então ele a deita sobre o leito
Espalhando seus cabelos sobre seu peito
Carinhoso baixinho começa a cantarolar
Como quando ela era criança
E o ouvia como canções de ninar
Agora sob o lirismo da lua
É ele que irá sonhar
Com a moça sendo sua
Homem acostumado com a boêmia
Hoje dorme tendo nos braços poesia
A moça já se entregou a Morfeu
Segurando ainda o botão em flor
Adormeceu sem sequer dizer adeus
Cansada de tanto desamor
Então o abajur ele desliga
Sobre o criado mudo
Trazendo consigo um dilema
Que moça é essa que o intriga
Enternecido desabafa num sussuro
Boa noite minha morena...