Preto no Branco

E, se te definir, fosse tão fácil...

Talvez com um pincel e tinta;

Em uma tela de algodão ou mais puro seda;

Eu expressasse minha alegria e,

lhe definisse nas cegas do abstrato;

E descobrisse ali, o nascer de cada traço.

Descoberta essa que trás na pele o sabor do riscado;

A ternura exuberante, que nasce em cada linha que define seu rosto e, da cor ao contorno de todo seu corpo!

Contornos infinitos que flutuam como energia, que se renovam e inovam o interior de almas alheias e

e de sí mesma!

E se o preto no branco não lhe caísse tão bem;

e definisse sua juventude com alma de raiz.

Seria impossível lhe chamar pelo seu nome!

Seria impossível encontrar o caminho que levasse a sua paisagem.

E é a sua pintura por com pincéis e tintas transparentes;

Que revolucionaram a intenção atual.

Que trouxeram mais beleza aos vidros;

Que fazem refletir raios de luz.

Como sol que conduz o amanhecer e entardecer de todos os dias.

Você é mensagem descrita, decorada e infinita;

Viva na vida que passa por brisas, e repousa na imensidão desse planeta.

E se respingos de tinta aparecerem em mim, saberei que estaria muito perto da sua beleza.

E se o preto não definisse o branco e você não fosse toda mistura de tons que formasse o arco íris dos céus; dos presentes e ausentes; ou apenas fosse o preto no branco que, sendo preto e branco, não se impede de ser tão colorida na alma de uma tela em branco...

Se tornaria tão perfeita como é!

13/02/18

Jessie Malheiros
Enviado por Jessie Malheiros em 28/04/2018
Reeditado em 28/04/2018
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