D É J À V U
Quando nossos olhos se cruzaram
as palavras faltaram num engasgar
sentimentos que vidas não apagam
que o destino se encarrega de cruzar
O coração disparou em arrebatado élan
um súbito rubor tomou conta de nossas faces
sorrimos como quem se vê no espelho de manhã
cicatrizes que não fecham mesmo que o tempo passe
Desejei que o tempo parasse
um sei lá de não sei o que invadiu como saudade
mas ele passou sem tempo que Minh ‘alma acalmasse
percebi que talvez aquele segundo significasse a felicidade
Retratos que se perpetuam no tempo
déjà vu que o destino deixa sem explicação
porta qualquer que se abre num instante momento
história sem fim de um filme cujo trailer remonta ao coração