SUBLIME SEDE
TÍTULO= SUBLIME SEDE
Protegido pela Lei de Proteção Autoral. 9.610/98
Enquanto lá fora cai uma chuva fina
Que não molha o chão
Querendo teimar em molhar
Num devagar de gotas de neblina
Aqui dentro nós dois
Num desfrute efêmeral
Sem medo do segredo do clima
Num deguste fatal
Procuramos comandar
O compasso de dois corações
Dentro de uma paixão felina
Que agora vive de emoções
Onde o deitar em cima de tapetes
Se faz em nós um presente preciso
Pro desfrute de um momento enfeite
Que outrora irá nos deixará indeciso
E dentro do nosso rola-rola
Que se faz num deita e levanta
Em quatro quietas paredes
Debaixo de cortinas manta
Nós desfrutamos sem medo
A imposição do sentimento
Debaixo de um teto segredo
Que nos impõe com todo respeito
A sublime imposição da sede
Dentro de uma procura constante
Que faz de nós viver a nudez
Em ritmo constante de amantes
Em um nítido para-lamas sem muros
Quando dois corpos morenos
Se fazem amantes em sussurros
Em cima de cama num nicho obsceno
Que comanda a trilha de uma paixão
Quando dentro de quatro paredes
Em compassos precisos da sensação
Que faz prevalecer a dádiva sede
Título= SUBLIME SEDE
Protegido pela Lei de Proteção Autoral. 9.610/98
Autor Maklerger Chamas
Escrito em (LOCAL) Rua Ministro Gastão mesquita, 538
Antigo, 552 PERDIZES São Paulo
Data da escrita 03/01/1985
Dedicado à 26Z2M6A1N3O1E0L13M10J
Registrado na B.N.B.
Naquele final de semana anterior ... ao descer as escadas, a qual era na época toda de madeira, depois de uma noite esplendorosa de amor com 26Z2M6A1N3O1E0L13M10J, Dimas percebeu que o dia estava umedecido, pois estava na verdade verdadeira “chovendo pessoal”! Mas mesmo chovendo ele, caminha em passos lentos pelo corredor afora, abre o portão e sai caminhando a esquerda, ruma sentido a lanchonete, que ainda existe na mesma esquina... pois falo de fatos, que aconteceram em janeiro de 1985, e hoje estamos a trinta e cinco anos depois 2020.
Quando chega ali na lanchonete na devida esquina, Dimas pede esporadicamente ao balconista (GILVAN), meia dúzia de salgados (coxinhas) e uma garrafinha pequena, que eles tivessem ali vazia, com café e leite; pediu também; em amostragem de um sorriso brando alguns copos de plástico e disse:
Dimas ___ Marca ai para mim…
Saiu dali com aquele alimento, alimento provisório por sinal, pois já eram 10:45 hora da manhã, hora de almoço na verdade, mas Dimas havia acordado pouco antes daquele horário, caminhando de volta ao seu recinto amoroso, ou seja, ninho de amor, quando chega de volta ao devido local, onde havia pernoitado com sua amada, encontra o seu amor ainda adormecida, Dimas a acorda e diz:
Dimas ___ Vamos tomar café amor?
E ela (26Z2M6A1N3O1E0L13M10J) se espreguiçando abre um sorriso lindo, sorriso este que me cativou desde quando eu a conheci, lá na praça Joanópolis e nesse dia, ela estava com a Julia sua prima e ao descer devagar…. Mas isso será relatado na história de outra poesia, porém ainda nua debaixo daquelas cortinas mantas, cortinas estas que nos cobrirá durante a noite, nos aquecendo em devidos momentos, em que dois corpos se colaram, dentre frequentes exercícios sexuais, após a sessão de carícias e beijos.
Porém, procurando se sentar, ela se ajeita devagar e senta ali, em cima dos tapetes colchão toda a vontade, pois pra que vergonha de mostrar aqueles seios lindos e empinados, se mostrando eriçados, com os biquinhos bem durinhos, naquela escultura de corpo lindo; que ela tinha, se durante a noite, noite esta que se fizera curta demais, se Dimas num deguste louco, cheio carinho havia se apropriado dele a noite inteira, quando eu escritor digo que dele acima eu estou falando do corpo dela, que por sinal era um espetáculo e nisso ela diz:
26Z2M6A1N3O1E0L13M10J.
Vc fora buscar café amor…
Não precisava amor!
Eu me calei naquele momento e a beijei e ela retribuiu veemente o meu beijo e depois do grude desfrute daqueles dois lábios sedentos de amor, tomaram juntos aquele café, como de costume em outros finais de semanas; quando ali dentro daquele aconchego nós dois dormimos.
Ao terminarmos aquele café matinal, outra vez se fez presente aquelas carícias entre nós dois, e novamente o amor se fez dentre aquelas quatro paredes, pois estávamos ali, como em outros fins de semanas, loucos de amor e apaixonadíssimos…. Ao menos eu (Dimas) era apaixonado naquela época, mas voltando ao enrredo notório da história da devida poesia, e a verdade verdadeira do porque, nascerá a digna poesia.
Pois o referido fato descrito neste enredo, acontecerá na noite do dia 29 e 30 de dezembro de 1984, um sábado pra domingo, e devida poesia, que intitulei SUBLIME SEDE, eu Dimas; escrevi numa quinta feira, em 03 de janeiro de 1985, justamente numa fase em que eu me encontrava devidamente hiper apaixonado…
Depois de fazermos amor, ali dentro daquelas quatro paredes, eu arrumei o local, onde eu e 26Z2M6A1N3O1E0L13M10J, durante aquela última noite do ano, vivemos os nossos devaneios, que em nós se fizeram inigualáveis.
Dali nós saímos, num grude, grude de medonhice tamanha, em destino a casa de sua irmã casada, lá pras banda da casa verde, me deixando solitariamente durante a semana. escrever a distinta poesia, intitulada como SUBLIME SEDE; escrita na data acima descrita, dentro deste deferido enredo.