Rente contemplo a tua poesia
Sorris. E a vida vem de ti sedosa...
Há um desassossego no silêncio das palavras,
mas os olhos incendeiam
Respiro em ti a voragem e a loucura
Já os dedos roçam, o sangue se eriça
São teus braços a acender as estrelas
dos corpos dados à parede
Nossa febre é pastosa, úmida...
é lâmina a rasgar a carne das horas
Escalo agora a urgência da tua pele em brasa,
sinto-te à sede, à dolorosa sede,
pedes-me os serenos,
mas é lava o que me escorre...