MEUS PENSAMENTOS
Só estou com meus pensamentos
Muitas vezes incompreendido
Vagando sob meu silêncio febril
A mercê do vil desconhecido
Em braços que não me abraçam.
Meu apogeu está em meu bem querer.
Deixa-me absorta a contemplar você;
Pensando que sei, me vem o engano.
Volto à juventude e penso que sabia,
Quando pensei que tudo soubesse...
Ledo foi meu pensar, estive a me enganar.
Passei por dissabores, meros desencantos.
Entendi que a estrada pedregosa era tortuosa;
Lancei meu olhar para meu eu e descobri:
Sei que nada sei...Chorei, sofri, penei!
Plagiei Sócrates, mas imitei Platão...
Convenci-me que devemos ser mais firmes;
Não deixar nosso coração doido, esmagado.
Ter a razão como primeira companheira,
protegendo-nos do sofrer, marcas do passado.
É...coração que devaneia, chora, te espera.
Você não me ouve, não me tem ou venera.
Como vento outonal que me sopra em desatino
Vejo-me pairar vagarosamente a farejar-lhe o corpo
Desdouro dos ais, açoites sofridos, meu destino.
Só estou com meus pensamentos
Muitas vezes incompreendido
Vagando sob meu silêncio febril
A mercê do vil desconhecido
Em braços que não me abraçam.
Meu apogeu está em meu bem querer.
Deixa-me absorta a contemplar você;
Pensando que sei, me vem o engano.
Volto à juventude e penso que sabia,
Quando pensei que tudo soubesse...
Ledo foi meu pensar, estive a me enganar.
Passei por dissabores, meros desencantos.
Entendi que a estrada pedregosa era tortuosa;
Lancei meu olhar para meu eu e descobri:
Sei que nada sei...Chorei, sofri, penei!
Plagiei Sócrates, mas imitei Platão...
Convenci-me que devemos ser mais firmes;
Não deixar nosso coração doido, esmagado.
Ter a razão como primeira companheira,
protegendo-nos do sofrer, marcas do passado.
É...coração que devaneia, chora, te espera.
Você não me ouve, não me tem ou venera.
Como vento outonal que me sopra em desatino
Vejo-me pairar vagarosamente a farejar-lhe o corpo
Desdouro dos ais, açoites sofridos, meu destino.