DEZESSETE E VINTE E OITO
Depois tenho que ver
O clarão da lua aparecer
Inundando os caminhos do presente
Agora são dezessete e vinte e oito
Nesse mundo ingrato e afoito
Eu sou apenas um inocente
Que já passou dos setenta
Quando o sangue ferve e esquenta
Eu penso que está chegando a hora
Aquela moça que aí vai passando
A mamãe já está cogitando
De convidá-la como nora
Para o filho dela que sofre
Mas que tem alguns no cofre
Que está a muito encalhado
Porque nasceu esquisito
Mas tem um coração bonito
Menina, salve o pobre coitado!
Escrito as 17:37 hrs., de 24/04/2018 por