Amigo

Um simples e singelo gesto,

Rompendo o ódio nos corações dos homens,

Deitado eternamente,

Mesmo avistando me gritar,

Teu amor é doce,

Meu futuro é incerto,

Mas lhe quero nele,

Ensinou me a amar,

A ter fé e esperança,

O amor é divertido,

É doce,

Sábio e zelador.

O tempo passou,

Tu olhas para mim,

Com fervor e amor,

Me abrace e proteja me,

Dos monstros que me feriram,

Me chama de linda,

Não sou teu anjo,

Sou teu demônio,

Pois desperto em ti o desejo da carne,

Um desejo de amar e estrangular,

Uma loucura imensa,

Uma força psicodélica.

O cão negro,

A cobra cega,

O suíno na pele humana,

Que me traiu,

Caluniou de louca,

Tu me curou,

Me fez rir,

Amigo e confidente,

Amoroso e controlador,

Espero por ti a tanto tempo,

Sem nada impuro,

De domingo estou esperançosa.

A prosa da poetisa,

Lindas palavras,

Jovem muçulmano,

Talvez o único que me fez feliz,

Tive apenas um relacionamento real,

E contigo o perigoso virtual,

Mas tu eis meu amigo,

Sempre me ouviu,

Recanto das loucuras,

Meu amigo das antigas,

Sinto me feliz,

Sem sentir me mau com meu corpo,

Ou um desgosto pelo que eu me visto,

Minhas vestes são simples,

Como meu coração,

Gerando ansiedades de ver lhe,

O calor de nossos continentes,

Um amor fraterno.

Deisiane Oliveira
Enviado por Deisiane Oliveira em 24/04/2018
Código do texto: T6317445
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