Chore
Chore meu amor
Deixe a culpa que se infiltrou no seu peito
Cair em gotas salgadas de chuva
Uma tempestade vinda de suas nuvens negras
Deixe-a seguir o seu curso natural
Caminho que teima em deixar existir
de seguir as curvas das suas bochechas
E por fim inundar o porto de seus lábios
Não tenha medo do choro
Não e um tirano conquistador
Mas sim um heroico libertador
Que lúcido solta as amarras
Levanta-se com os olhos vermelhos
Doloridos e cheios
Veja o mundo
que a doença por tanto de ti escondeu