Infortúnio em ventura

Casulos entoam os passos que seguem,
Ouvi um sussurro que usurpou minha sede,
E deixou névoa em caminhos sem trégua de chuva,
 
Oh acalanto imaginário que não seduz o momento da vida,
Há sopros que acalma a face
Há suspiros que congela o tempo,
 
Deitei na relva que sobrava em camas
e olhei as estrelas que apenas sorriam,
é um estigma que deixa o pensamento livre da alma,
 
Não há correntes na proa do barco
E as asas são livres ao horizonte sem marcas,
Há olhos em aves que observam o futuro,
 
Devaneio em terreno sem margem
E ao oculto que não permite o calar das águas
Entrego o corpo que emerge na mente confusa,
 
Ser livre é encorajar o voo precoce,
Haverá sentimento quando os adágios planarem,
E no cume sustente as palavras,
 
Regar os jardins em dias turvos
Acalmará os anseios do reflexo que foge,
E banirá o encanto da adversidade...

(lucivanalmeida.com)

 
J Lucivan Almeida
Enviado por J Lucivan Almeida em 21/04/2018
Reeditado em 21/04/2018
Código do texto: T6315254
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