Amo-te
Distante de ti, eu sofro...
Afastado de teus braços, sinto frio...
Longe de tua boca, a minha fica seca...
Embora eu tenha a certeza... Que em algum momento retornarás,
Também sinto um imenso vazio que me corrói por dentro...
Esta solidão me atormenta.
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Amo-te!
Durantes as noites frias do sertão,
Ininterruptamente, eu busco os teus olhos em mim.
Lá no horizonte te avistarei,
Imolada como uma virgem vestal,
Olhando-me com o mesmo movimento cativante que me apaixona.