A MOÇA E O VENTO
De nada conhecia a moça
Só brincava com vento de calmaria
Para ela, ele soprava com brandura
Um suave calor de aconchego
Do dia pra noite essa moça mergulhou
Em águas profundas a conhecer o amor
Na turbulência desse encontro perguntou
Qual limite das águas na sua calmaria?
O vento com fúria se agitou
Gotejando antes da tempestade
Assediar os olhos da moça
Inundando seu coração de águas passageiras
A moça então quis saber do vento
Que assanhou seus cabelos
E se foi apressadamente sem dizer
Se voltaria com ele deitar com aconchego
Depois de muito esperar
A moça pode então ser o vento
Anunciando em cada estação
O filho do tempo
Castro Rosas