A MOÇA E O VENTO

De nada conhecia a moça

Só brincava com vento de calmaria

Para ela, ele soprava com brandura

Um suave calor de aconchego

Do dia pra noite essa moça mergulhou

Em águas profundas a conhecer o amor

Na turbulência desse encontro perguntou

Qual limite das águas na sua calmaria?

O vento com fúria se agitou

Gotejando antes da tempestade

Assediar os olhos da moça

Inundando seu coração de águas passageiras

A moça então quis saber do vento

Que assanhou seus cabelos

E se foi apressadamente sem dizer

Se voltaria com ele deitar com aconchego

Depois de muito esperar

A moça pode então ser o vento

Anunciando em cada estação

O filho do tempo

Castro Rosas

Castro Rosas
Enviado por Castro Rosas em 19/04/2018
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