A tua imagem
Entre os elos da língua partida,
No meio dum som solto e vivido,
Sai um vulto por trás da vida,
Que revela um sopro de espírito.
Com letras escuras escrevi,
Que te quis e que por ti sofri,
Pela borracha apaguei o escrito,
Mas noutro dia refiz tudo ali...
Não lembrava onde tinha parado,
Então com um lápis rabiscava teu nome,
Querida, com amor, eu suspirava!
A tua imagem eu despertava em meu peito,
Buscava teus olhos ao longe, não via...
Afastava a solidão, pois já não mais te vejo!