Em camas livres...
Beijei o suor do corpo desejado,
Mas apenas em minhas fantasias ocultas
Entreguei a alma no lasso do prazer...
Nunca fui casto na igreja que me condena
Mas não mordisquei a verdade ofertada no altar,
Soube conter meus devaneios diante do púlpito,
Mesmo quando esses eram tão sujos quanto meus pensamentos...
Fiquei em silêncio aos santos do dia
Eles eram a semente do meu convívio,
Fingi ser igual aos que açoitavam o pecado
Mesmo sabendo que não havia pecado ao meu redor...
Sempre abri as janelas da minha vida,
Em cartas eu redigi as angustias e tristezas,
Raros são rabiscos de alegria que podia escrever,
Mas com força no espírito
Nunca deixei de revelar ao punho do lápis meus momentos,
Mesmo aqueles que mim causaram imensa dores...
Cresci pintando meu próprio quadro,
Sempre com beleza natural
E nu aos olhos dos cegos insensíveis,
Encorajei o beijo que me tirou da realidade
E me mostrou o mundo além da abstrata pintura,
Enxerguei o além da imaginação
Que se perturbou no inicio do prazer proibido,
Tudo agora representava o novo
E o novo deixava com que o medo afugentasse minha vontade...
Não sei se viver sem pecar
Seria o mesmo que ser feliz nos pecados sensatos,
Se ao vimos o imundo tomando banho em um rio cristalino
Imaginaríamos que ele seria o sujo?
Ou seríamos sujos apenas por enxergar o que os olhos desejam,
Deixe para olhar depois que esse se banhar nas águas
Verás que toda sujeira só estava em seus olhos...
Beijei o suor do corpo desejado,
Mas apenas em minhas fantasias ocultas
Entreguei a alma no lasso do prazer...
Nunca fui casto na igreja que me condena
Mas não mordisquei a verdade ofertada no altar,
Soube conter meus devaneios diante do púlpito,
Mesmo quando esses eram tão sujos quanto meus pensamentos...
Fiquei em silêncio aos santos do dia
Eles eram a semente do meu convívio,
Fingi ser igual aos que açoitavam o pecado
Mesmo sabendo que não havia pecado ao meu redor...
Sempre abri as janelas da minha vida,
Em cartas eu redigi as angustias e tristezas,
Raros são rabiscos de alegria que podia escrever,
Mas com força no espírito
Nunca deixei de revelar ao punho do lápis meus momentos,
Mesmo aqueles que mim causaram imensa dores...
Cresci pintando meu próprio quadro,
Sempre com beleza natural
E nu aos olhos dos cegos insensíveis,
Encorajei o beijo que me tirou da realidade
E me mostrou o mundo além da abstrata pintura,
Enxerguei o além da imaginação
Que se perturbou no inicio do prazer proibido,
Tudo agora representava o novo
E o novo deixava com que o medo afugentasse minha vontade...
Não sei se viver sem pecar
Seria o mesmo que ser feliz nos pecados sensatos,
Se ao vimos o imundo tomando banho em um rio cristalino
Imaginaríamos que ele seria o sujo?
Ou seríamos sujos apenas por enxergar o que os olhos desejam,
Deixe para olhar depois que esse se banhar nas águas
Verás que toda sujeira só estava em seus olhos...