Em toda saudade que me causas sem saber,
   és sempre bem vindo !
 
   Sussurras-me ao ouvido, primeiro lento,
   como o desabrochar das flores de outono,
   depois com fervor, ressoando a plenos pulmões a agudez da essência,
   tamborilando violentamente até se firmar à porta, à porta de mim
   Bates-me agora com força 
   e segues ecoando pelas paredes, pelos laivos,
   pelos sítios do peito. Eu diria que chega-me a visitar a morte breve
   Algo que esmorece e ergue o espírito. Algo que faz sangrar o lado
   invencível da alma
 
   Coisa de gente delicada... tal perfume .


 





Ouvindo agora... 


DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 12/04/2018
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