Abri a Porta...
Quem sabe ainda abro a porta
do enfadonho coração,
se há paixão...
Talvez ainda seja possível
escrever nova canção,
balada de amor...
Derradeira história,
a verdadeira história
que não vivi... quero viver.
Quem sabe tudo tenha sido
apenas espera, preparação;
um coração que não estava
ainda pronto para o amar...
e agora quer amar.
O delírio que sentia só,
em poesia só sentia
e dava dó, ré, mi,
fá, sol assim...
Assim escrevo,
assim percebo
o amor em mim,
aproximar-se
sorrateiro,
abri a porta...
deixei entrar...