Abri a Porta...

Quem sabe ainda abro a porta

do enfadonho coração,

se há paixão...

Talvez ainda seja possível

escrever nova canção,

balada de amor...

Derradeira história,

a verdadeira história

que não vivi... quero viver.

Quem sabe tudo tenha sido

apenas espera, preparação;

um coração que não estava

ainda pronto para o amar...

e agora quer amar.

O delírio que sentia só,

em poesia só sentia

e dava dó, ré, mi,

fá, sol assim...

Assim escrevo,

assim percebo

o amor em mim,

aproximar-se

sorrateiro,

abri a porta...

deixei entrar...

fabio fernandes
Enviado por fabio fernandes em 09/04/2018
Código do texto: T6303559
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