Amor Proibido
Derrepente, teus olhos me penetraram,
Alvejaram minhas ocultas fraquezas,
Em meu corpo inteiro se infiltraram,
Nem me dou conta o que que almejas!?
Senti profundo dentro do peito
Efeito devastador que ao coração queima
Acompanhei teus olhos, e todo teu jeito,
Como acompanho agora deste modo meu poema!
Não posso, e nem quero fazer, nem pensar mais nada,
Meus pensamentos, estão escravizados,
Nasceu a ilusão de ter a Namorada!
Deixar chegar bem perto nossos lábios molhados!
O que meu Deus eu faço, vivo só pensando em ti.
Meus sentimentos criam uns belíssimos encantos
E vejo agora vejo, coisas que eu nunca vi,
Quero te dar um carinho e depois, tantos, tantos, tantos.
Tenho imenso medo em declarar este silencio,
Não posso dizer nada, tudo isso encobrir,
Vou solfejando e canto, pra esse céu imenso...
Tentar descobrir um meio de voce me descobrir!
Deslizar meus dedos na instrumental sonora,
Fazer meu cantico sentimental fluir,
Ferir-te também como me feres agora,
Cobrir-me com um manto e depois então fugir.
Quero deixar aqui, por meu singelo poema,
A idéia desta decisão tão simples, mas nobre,
Se eu te declaro esta paixão extrema,
Serei um declarado imbecil e pobre.
Feliz pois o homem a quem o Senhor procura!
A cina dos maus homens de mau caráter dobre,
Não medem o fruto da amargura,
Também sua fética ação encobre.
Vou sepultar toda minha concupiscência,
Embora contemplando todo este meu libido,
Ressuscitarei alívio a minha consciência,
Não dando mais lugar a este amor proibido.