Delicada

Diante de meus olhos avistei tão formosa morena,

que meu corpo inteiro tremeu.

Ela em seus movimentos delicados,

com seu rebolado e requebrado,

andando pelas ruas ensolaradas,

meus olhos se movendo

e aqueles passos percorrendo

buscando ao menos,

ver um pouco daquele corpo sereno.

Morena, quão doce és tu morena!

De sorriso verdadeiro,

de semblante cativante,

nem sei como encontrei!

Entre duas palavras trocadas

uma amizade concretizada, ali depositei.

Estou convencido

de que aquele sorriso é o mais puro brilho,

dentes de um branco igual ao gelo

que somente um Deus divino pôde aquilo fazer!

Curvas sensuais,

com um jeito perspicaz,

o meu carinho tomou,

com um simples gemido,

meu peito ficou mexido,

e eu em suspiros, teu abraço busquei.

De voz aveludada,

com uma boca rosada,

lábios adocicados,

um delírio me tomou

e nem por um instante,

de algo ela desconfiou

que de mim fez cativo,

nem sei mais quem eu sou.

Adílio Junior de Souza
Enviado por Adílio Junior de Souza em 05/04/2018
Reeditado em 08/04/2018
Código do texto: T6300212
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