aos nossos pecados
inocência, cacos dentro
de minhas mãos.
aquilo escorre,
chove perdendo-se nas
esperanças e orgulhos.
em meus bolsos há cada
guerra travada de lágrimas que se
recusaram a enxergar.
mais pesadas que as pedras de
Virginia.
grandes lutas.
não vejo o sol do mesmo jeito,
só entra em meu quarto por culpa da
maldita persiana. desperta-me
para dias esquisitos,
me assiste dormindo nas
tardes que não me quero. não tenha
inveja disso, os versos não mentem.
cada palavra tem musicalidade,
tons graves que ecoam em locais
escuros. uma sequência vibrante,
que bate na alma, treme as artérias
agitando o pulsar do coração.
mas à noite nada reflete teu som.
nem teus cachos molhados, nem
teus gemidos sufocados. ninguém sabe
disso, mas não precisam também.
cobrir teu rosto não enganará Deus,
e o Diabo tem a certeza de teu lugar.
vamos descer de mãos dadas, então.
reinar neste inferno que tanto nos
falam.
inocência, cacos dentro
de minhas mãos.
aquilo escorre,
chove perdendo-se nas
esperanças e orgulhos.
em meus bolsos há cada
guerra travada de lágrimas que se
recusaram a enxergar.
mais pesadas que as pedras de
Virginia.
grandes lutas.
não vejo o sol do mesmo jeito,
só entra em meu quarto por culpa da
maldita persiana. desperta-me
para dias esquisitos,
me assiste dormindo nas
tardes que não me quero. não tenha
inveja disso, os versos não mentem.
cada palavra tem musicalidade,
tons graves que ecoam em locais
escuros. uma sequência vibrante,
que bate na alma, treme as artérias
agitando o pulsar do coração.
mas à noite nada reflete teu som.
nem teus cachos molhados, nem
teus gemidos sufocados. ninguém sabe
disso, mas não precisam também.
cobrir teu rosto não enganará Deus,
e o Diabo tem a certeza de teu lugar.
vamos descer de mãos dadas, então.
reinar neste inferno que tanto nos
falam.