O mundo silencia. E eu bebo o descanso do teu gesto,
a tua nudez inteira... 

Os murmúrios das cidades, distantes, já inexistem
Vou agora na seda do vento, vôo de carícia,
rés afagar-te os cabelos, a pele, o pomo aveludado
 
Macio, nos canais dos sonhos, tu dormes 
Sabes de mim o azul, o perfume,
o gosto à altura dos ombros,
a vontade de te levar comigo,
pra onde nada te afaste do meu peito,
da minha pele, da minha boca, do meu corpo,
desse incêndio por onde navega o meu sangue .









DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 03/04/2018
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