PAREI OU, PARARAM ...NÃO SEI.
Parei, por entender
que sempre estive
sozinho.
Agora, vou permanecer
sentado em um canto
que a vida ofereceu.
Serei eu, apenas eu
a dialogar comigo mesmo,
e talvez as próprias lágrimas
passe a enxugar, nada mais.
Os ideais não serão muitos
nesta nova realidade,
afinal, nunca fui nada,
e, hoje que sou eu?
Ainda que sozinho, continuarei sonhando
quiçá para abrandar meu estado
de clausura,
algoz implacável e sem igual
desta amargura.
Lembranças? Como terei!
Principalmente quando
os livres pensamentos
adentrarem no estágio de alegria,
por conviver na passageira e irreal alegoria.
A margem da vida, e,
quando as expressões melancólicas
se manifestarem, espero que a
causa...não vasculhe e sorria,
em razão do meu estado de nostalgia...
Parei ou, pararam...não sei!