Uma Mulher de Fé...
Quando a convicção daquilo que não se vê
A fé...
Encontra toda a ternura que não se prevê
Essa mulher...
O telefone toca de maneira insistente
Mas eu não atendo
Embora saiba que sepultei no peito dele uma semente
Mas ao traidor não desejo o desespero
Pois sou dessas moças
Cujas lágrimas se misturam a água morna do chuveiro
Pego a chave do carro
Com as botas sujas de barro
Dirijo até perto de uma caçamba de lixo
E observo com o olhar fixo
Um rapaz bem vestido aparentemente
Mas que não deve ter nenhuma moça
Para plantar em seu peito nenhuma semente
Deixa jogado lá três cachorrinhos
O desamor, o egoísmo e a falta de carinho
Vítimas de mais um abandono
Ficam olhando o virar as costas de seu dono
Diante daquela cena
Saio do carro e me abaixo
Venham aqui com a sua morena...
Choram em profundo desespero
Passeiam beijando o meu rosto
E se perdem na maciez dos meus longos cabelos
Não...O mundo não é justo
Aninho carinhosamente os três
Junto ao calor do meu busto
Já posso ouvir a bronca de meus pais
Não se pode consertar o mundo moça de Batatais
Mas o que eles não podem nem desconfiar
É que eu cuido das feridas dos outros
Para minhas própias feridas cicatrizar
Voltei para casa com o sorriso fazendo covinhas
Os cachorrinhos irão crescer...
E como ele um dia embevecidos com os olhos irão dizer
Essa morena é minha...
E ali no meio do pasto
Cingirei minha cintura nos seus braços
Verei você me olhar como um cão sem dono
Olhar onde outras já te deixaram no abandono
Homem maduro chamado de senhor
Sabe tudo...
Não será eu uma menina a lhe ensinar o amor
Abrirei aquele meu largo sorriso
Aquele de alguém que ainda tem fé
Então saberá que quantidade não é preciso
Quando se tem o amor de uma mulher...
Quando a convicção daquilo que não se vê
A fé...
Encontra toda a ternura que não se prevê
Essa mulher...
O telefone toca de maneira insistente
Mas eu não atendo
Embora saiba que sepultei no peito dele uma semente
Mas ao traidor não desejo o desespero
Pois sou dessas moças
Cujas lágrimas se misturam a água morna do chuveiro
Pego a chave do carro
Com as botas sujas de barro
Dirijo até perto de uma caçamba de lixo
E observo com o olhar fixo
Um rapaz bem vestido aparentemente
Mas que não deve ter nenhuma moça
Para plantar em seu peito nenhuma semente
Deixa jogado lá três cachorrinhos
O desamor, o egoísmo e a falta de carinho
Vítimas de mais um abandono
Ficam olhando o virar as costas de seu dono
Diante daquela cena
Saio do carro e me abaixo
Venham aqui com a sua morena...
Choram em profundo desespero
Passeiam beijando o meu rosto
E se perdem na maciez dos meus longos cabelos
Não...O mundo não é justo
Aninho carinhosamente os três
Junto ao calor do meu busto
Já posso ouvir a bronca de meus pais
Não se pode consertar o mundo moça de Batatais
Mas o que eles não podem nem desconfiar
É que eu cuido das feridas dos outros
Para minhas própias feridas cicatrizar
Voltei para casa com o sorriso fazendo covinhas
Os cachorrinhos irão crescer...
E como ele um dia embevecidos com os olhos irão dizer
Essa morena é minha...
E ali no meio do pasto
Cingirei minha cintura nos seus braços
Verei você me olhar como um cão sem dono
Olhar onde outras já te deixaram no abandono
Homem maduro chamado de senhor
Sabe tudo...
Não será eu uma menina a lhe ensinar o amor
Abrirei aquele meu largo sorriso
Aquele de alguém que ainda tem fé
Então saberá que quantidade não é preciso
Quando se tem o amor de uma mulher...