Poemário

ser tudo verso, ser tudo prosa,
escuridão luminosa de um poemário.

páginas de veneta, a lápis ou caneta
e a virgem folha ao sacar da rolha.

ser o ramalhete de pequenos bilhetes,
papéis perfumados e poemas rasurados.

vagas lembranças que desde criança
sinto, as escrevo ; leio, as prescrevo.

ser tudo sim , ser tudo não,
luminosa escuridão de um poemário.
Beto Servidio
Enviado por Beto Servidio em 31/03/2018
Reeditado em 31/03/2018
Código do texto: T6296007
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