Divina Mulher
És dura como rapadura,
mas mole como maria mole.
Tão linda, singela como uma aquarela.
E forte... e frágil, tão frágil tu és...
Objetiva, muitas vezes evasiva,
dinâmica, as vezes lânguido ser.
Colorida, divertida, arco íris multicor,
que ama, reclama, pede e clama
por amor... Esperta, sútil, brava, gentil,
que expande como o gás do balão ao
ganhar liberdade e, depois, recolhe-se
à casca do ovo, para então renascer
de novo, a cada novo dia em poesia.
A ti... linda... que canta e encanta,
meus versos... poetisa que és,
divina mulher!