Fim natural

Flores do sentir.

Ausência do viver contido.

És ao mesmo que paraíso

marcas eviternas

do silente destino.

Ao contemplar as incólumes

flores da laranjeira que ao

meu pai foram benquistas,

que dos meus sonhos

de infância foram personagens,

só me perco nas certezas

que da natureza do passado

o hoje é miragem...

Nada mais resta dos sonhos

perdidos... Dos cânticos

enternecidos e dos amores

enclausurados.

Restam pedras no local de árvores.

Restam, pior, monstros

no lugar de homens...

Esse é nosso fado.