Oração do poeta
Consta, que em certo dia,
O poeta, em poesia,
Quis em versos se expressar.
Lembrou-se da sua amada,
Que ainda, do banho molhada,
O enlaçou para beijar...
Eram antigas lembranças,
Que se mesclaram em tranças,
De um longínquo passado.
Quem viveu, é quem bem sabe,
Que na vida, tudo cabe,
Como grande aprendizado.
Aprende-se que o amor é eterno,
E que, quanto mais doce e terno,
É o afeto que nos liga.
Mais longe se estende a teia,
Que entranha, no sangue, na veia,
Da lembrança mais antiga.
Aprende-se que é nos desencontros,
Quando se chora em prantos,
E os problemas são maiores,
Que desabrocham os valores,
Moldados por tristezas e dores,
E que nos tornam melhores.
Vive-se, nossa eternidade,
Em partículas de saudade,
Na certeza que ela existe.
Que é feita de pedaços,
De destroços e de traços,
De um amor que ainda persiste.
É em nome do grande amor,
Moldado em prazer e dor,
Que me lembram os olhos seus,
Que me prosto em oração,
E enlevo meu coração,
A pedir, por ti, a Deus!
Consta, que em certo dia,
O poeta, em poesia,
Quis em versos se expressar.
Lembrou-se da sua amada,
Que ainda, do banho molhada,
O enlaçou para beijar...
Eram antigas lembranças,
Que se mesclaram em tranças,
De um longínquo passado.
Quem viveu, é quem bem sabe,
Que na vida, tudo cabe,
Como grande aprendizado.
Aprende-se que o amor é eterno,
E que, quanto mais doce e terno,
É o afeto que nos liga.
Mais longe se estende a teia,
Que entranha, no sangue, na veia,
Da lembrança mais antiga.
Aprende-se que é nos desencontros,
Quando se chora em prantos,
E os problemas são maiores,
Que desabrocham os valores,
Moldados por tristezas e dores,
E que nos tornam melhores.
Vive-se, nossa eternidade,
Em partículas de saudade,
Na certeza que ela existe.
Que é feita de pedaços,
De destroços e de traços,
De um amor que ainda persiste.
É em nome do grande amor,
Moldado em prazer e dor,
Que me lembram os olhos seus,
Que me prosto em oração,
E enlevo meu coração,
A pedir, por ti, a Deus!