Doce e inevitável despedida...
O fim de tarde desliza
Em um poema
Que escorrega das pontas
Dos teus dedos,
E assim, anoiteço
Com os tons das folhas do Plátano
Que ainda molhadas tonalizam
Outonos na tela inacabada,
Que sem pressa adormece
No cavalete-
Sinto frio
Adormeço,
Enquanto o vento leva-me
Ao encontro do infinito-
Doce e inevitável despedida...