O DESTINO DAS ÁGUAS
Sobre o leito do rio,
corre triste e frio,
o destino das águas,
que vão se afogando,
em profundas mágoas
e pelo seu nome chamado.
Passam por retas e curvas,
se encontrando, claras às turvas,
pela mesma correnteza,
mas sempre na incerteza,
de que irão lhe encontrar.
Pois as águas do rio,
que descem do meu olhar,
provocam calafrios,
até mesmo, no próprio ar,
que agita a vegetação,
dentro do meu coração.
Nova Serrana (MG), 23 de agosto de 2007.