Duo da vida
Aquela folha que caiu no último outono,
ainda está lá quieta e murcha,
Ela não foi comida pelo tempo,
Às vezes nós também somos assim,
Ficamos como folhas caídas não sei quando,
E estamos ainda ali,
Quieto e murcho sem força de levantar, e tentar algo novo,
Carcaça de um tempo sem forma e força,
Perdida entre o lapso do tempo,
Conjurada por entes ainda longe, sem vida,
Vida perdida em algum buraco do tempo,
Tempo que se transforma em folhas verdes em relvas perdidas em espaços multicoloridos e benéficos, tudo se forma em pares negros e Blanco, sempre duo maléfico ou benéfico, depende para onde os rios correm...