Pulsares
Deitado sob as estrelas do meu pensamento
fico divagando entre brilhos e penumbras.
Não há nenhuma constelação que me anime,
nem cometa que me alegre.
Fico somente a pensar, absoluto,
criando assim novas estrelas órfãs.
Nem buraco negro, nem fases da lua,
satélites, ou qualquer corpo celeste,
esses são intrusos no meu universo.
No vácuo do silêncio persisto.
Tento ouvir as pulsares,
Supernovas que tanto me afligem,
Anãs brancas que me extasiam,
Meteoros que me causam pena.
Assim componho o meu universo;
pensando cheio de esperança e receio.
Se te encontro do jeito que és,
ou moldada pela minha fantasia.
Não importa; te amo mesmo assim.
22/03/2018 - 00:12