Pulsares

Deitado sob as estrelas do meu pensamento

fico divagando entre brilhos e penumbras.

Não há nenhuma constelação que me anime,

nem cometa que me alegre.

Fico somente a pensar, absoluto,

criando assim novas estrelas órfãs.

Nem buraco negro, nem fases da lua,

satélites, ou qualquer corpo celeste,

esses são intrusos no meu universo.

No vácuo do silêncio persisto.

Tento ouvir as pulsares,

Supernovas que tanto me afligem,

Anãs brancas que me extasiam,

Meteoros que me causam pena.

Assim componho o meu universo;

pensando cheio de esperança e receio.

Se te encontro do jeito que és,

ou moldada pela minha fantasia.

Não importa; te amo mesmo assim.

22/03/2018 - 00:12

Neilton Domingues
Enviado por Neilton Domingues em 22/03/2018
Reeditado em 26/03/2018
Código do texto: T6287022
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.