EM QUE ÉPOCA, NÃO SEI

A cada segundo, de uma

vida inteira, me dobrei ante aos

teus falsos preceitos, e acabei

adormecendo sob os efeitos do

canto da sereia...

Então, não sei dizer quantos

pores-do-sol houve, se eles

foram sistemáticos ou não,

sei que não senti nada de diferente

por estar enfeitiçado em teus braços

Andei como cego em minhas sendas,

perambulei pelos cadafalsos de

tuas promessas sem nada

desconfiar, até chegar o tempo

de despertar...

Desperto do sono, encontrei

flores privadas do viço, ranhura

nos cds contendo canções de amor,

e, me vi sozinho diante do espelho.

Quedei diante do acaso inconformado,

totalmente subjugado tentei respirar,

agora, só resta tentar viver novamente

quando aportar um novo sentimento,

em que época.., não sei.

Wil
Enviado por Wil em 29/08/2007
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