Vizinhos

Ela e ele, vizinhos que nunca se viram;

Em uma viagem em comum;

Entre olhares sorriram;

Descobriram que já era amor;

Mesmo antes de ser;

Juraram que jamais se tornaria dor;

Prometeram juntos ficar;

Corações unidos, separados por muros;

Em cada toque, perdiam o ar;

Um dia, contra a vontade, tudo se saturou;

E sem nem pensar, ele se foi;

Um pobre coração se quebrou;

De repente a casa ao lado;

Tornou- se mais vazia;

Coração solta um brado;

E fica a espera de que ele volte;

E do seu abraço;

Nunca mais a solte.

Guilherme Bornhofen Martins
Enviado por Guilherme Bornhofen Martins em 21/03/2018
Reeditado em 21/03/2018
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