Vizinhos
Ela e ele, vizinhos que nunca se viram;
Em uma viagem em comum;
Entre olhares sorriram;
Descobriram que já era amor;
Mesmo antes de ser;
Juraram que jamais se tornaria dor;
Prometeram juntos ficar;
Corações unidos, separados por muros;
Em cada toque, perdiam o ar;
Um dia, contra a vontade, tudo se saturou;
E sem nem pensar, ele se foi;
Um pobre coração se quebrou;
De repente a casa ao lado;
Tornou- se mais vazia;
Coração solta um brado;
E fica a espera de que ele volte;
E do seu abraço;
Nunca mais a solte.