SAMBA DOLENTE
Vai como vai, vai chegar o momento.
Sei que vai.
Que meu grito vai ecoar
Nos ouvidos, do meu Deus onipotente.
Para amainar minhas dores.
Dessa minha paixão reprimida
Mal correspondida
Que me maltrata e abafa-me
Pego no violão, dedilho um acorde
Tento transformar em canção
Esse meu sentimento doente
Em um samba dolente
Que vive abafada no peito
De um poeta desprovido de amor
Tenho a ideia e a harmonia
Não tenha á alegria nem a melodia.
está cravada na mente
Enroscado no alma
Desse bardo sofredor